Guadalajara, a cidade aquática
Nos próximos anos o olhar da comunidade aquática estará voltado para Guadalajara. Com 1,5 milhões habitantes, a cidade mexicana poderá ser considerada a capital mundial dos esportes aquáticos. De 2015 até 2017 serão nada mais, nada menos do que seis eventos internacionais de diversas modalidades. O principal deles será o Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos em 2017. Além do maior evento organizado pela Fina, a cidade ainda vai ser palco do Mundial Júnior de polo aquático em 2015, dos Mundiais Júniors de nado sincronizado, saltos ornamentais e águas abertas em 2016 e do Mundial Master de 2017.
O divisor de águas para Guadalajara sediar tantos eventos de nível mundial foram os bem sucedidos Jogos Pan-Americanos de 2011, competição que reuniu mais de 6 mil atletas há quase três anos. Muitas novas arenas foram construídas e outras passaram por grandes reformas para receber o evento continental. É verdade que hoje alguns locais, estão inativos e sofrem com a falta de eventos e treinamento de atletas, a exemplo do Rio de Janeiro e do Pan-2007. Porém, esse problema passa longe de afetar as modalidades aquáticas.
O Centro Aquático Scotiabank será o QG dos esportes aquáticos nos eventos internacionais dos próximos anos. Construído especialmente para o Pan-2011, a moderna arena custou pouco mais de US$ 30 milhões e é um dos locais com mais atividade na cidade. Além de competições e períodos de treinamento para atletas de elite, as piscinas do Centro Aquático Scotiabank são usadas diariamente pela população local para aulas de natação que chegam a reunir quase 2 mil alunos, entre adultos e crianças. Como justificativa para escolher a cidade como sede do Mundial de 2017, a Fina afirmou que este se tratava de um dos melhores complexos aquáticos do mundo.
Mas Guadalajara quer mais. Após os Jogos Pan-Americanos e o Mundial de Esportes Aquáticos a cidade planeja se tornar olímpica no futuro. Disputou a sede para os Jogos Olímpicos da Juventude de 2018, mas foi derrotada por Buenos Aires. Agora planeja sediar a Olimpíada de 2024 ou 2028. Se realizar com sucesso todos os eventos da Fina nos próximos anos, vai engordar seu currículo e será cada vez mais uma forte candidata para receber a maior competição esportiva do planeta.
Por Guilherme Freitas
Sobre o Autor
Redator da Revista Swim Channel. Tem colaborado com os principais veículos impressos e eletrônicos sobre natação e vem comentando competições no SporTV.
Guilherme Freitas
Jornalista da Revista Swim Channel e correspondente internacional de imprensa da FINA (Federação internacional de Natação), formado pela FMU e pós-graduado em Globalização pela Escola de Sociologia e Política.
Patrick Winkler
Editor- Chefe da Revista Swim Channel, Colunista da Radio Bradesco Esportes FM. Graduado em administração de empresas na Universidade Mackenzie, e pós-graduado em Gestão do Esporte pelo Instituto Trevisan.
Mayra Siqueira
Repórter da Revista Swim Channel e jornalista esportiva da Rádio CBN. É correspondente da FINA (Federação internacional de Natação) no Brasil e é colunista de natação para o Blog Esporte Fino, da Carta Capital.
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