Os dois melhores colocados nesta maratona estarão automaticamente classificados para disputar a seletiva mundial, que vai ocorrer nos dias 29 e 30 de maio em Fukuoka, no Japão. Além dos dois nadadores seus respectivos técnicos também estão convocados para o pré-olímpico. Clique aqui para ver o boletim completo da CBDA sobre a seletiva nacional e as regras de convocação.

Águas Abertas – Foto: Satiro Sodré/SSPress/CBDA

Já em Fukuoka serão conhecidos os últimos 15 nadadores classificados para os Jogos Olímpicos de Tóquio. Desses 15, os nove primeiros colocados estarão garantidos mais os cinco melhores de cada continente que vieram na sequência. A outra vaga será para o melhor nadador japonês na prova. Até hoje apenas Allan do Carmo em Pequim-2008 e no Rio-2016 disputou uma maratona aquática em Jogos Olímpicos.

O Brasil só tem uma atleta de águas abertas classificada para os Jogos de Tóquio: Ana Marcela Cunha, que na prova de 10 km do último Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de Gwangju ano passado terminou em quinto lugar e se classificou automaticamente para sua terceira Olimpíada. A SWIM CHANNEL pretende em breve ouvir os principais candidatos a vaga na seletiva mundial em uma nova série especial. Aguardem!

A equipe foi formada por Jon Ornée, Nick Hobson, Matt Smith, Todd SuttNaor, Dave Ornée e Jeremy Sall. O grupo é apenas o segundo registrado a fazer a prova. Há 22 anos Jim Dreyer, tornou-se o primeiro nadador a cruzar a nado o lago. “Parece que realizamos um pequeno milagre”, disse Ornée ao site da Swimming World. “É muito surreal. Para mim, pessoalmente, venho sonhando exatamente com isso há sete anos. Finalmente consegui recrutar cinco outras pessoas malucas o suficiente para fazer isso comigo”, comentou.

Revezamento conclui Travessia do Lago Michigan – Foto: Reprodução

Os nadadores fizeram turnos de 30 minutos cada. A rota direta de uma ponta a outra do lago é de 51 milhas (82 km), mas por causa das correntes, Ornée disse que o grupo nadou quatro quilômetros a mais. “É uma sensação de alívio e alegria. Demorou muitas vidas para que isso acontecesse. Depois de começarmos a nadar, foi pura alegria, mas planejar algo assim exige muito. Precisávamos de barcos, capitães, médicos e equipe de filmagem. Tivemos que encontrar pessoas para ir um dia inteiro”, disse o nadador.

Milhares de pessoas acompanharam o Epic Swim 2020 no tracker ao vivo, o que motivou o time a completar a prova. “Conhecia alguns deles antes e formamos um vínculo realmente sólido como grupo. Significa muito porque muitas coisas têm que dar certo. É uma questão de paciência e determinação”, disse Hobson. O Lago Michigan tem uma extensão total de 58 mil metros quadrados e é um dos cinco Grandes Lagos da América do Norte, sendo o único dos cinco completamente dentro das fronteiras dos Estados Unidos.

Com o distanciamento social em pleno vigor na Columbia Britânica, Hayden foi em busca de uma maneira de ficar em forma. Primeiro, nadou na piscina da casa de seus pais com uma corda elástica e usando óculos de proteção para medir seu ritmo e distância. Depois se rendeu aos treinos em águas abertas no Lago Sasamat.

“É diferente quando você não está confinado entre duas paredes e duas cordas. Você está no meio do lago e pensa, ‘poderia simplesmente nadar onde eu quiser, talvez vá para aquele ponto ou para esta ponte ali ‘. Foi meio libertador de certa forma. Estou muito feliz por ter tido a oportunidade de experimentar isso”, comentou o nadador.

Brent Hayden – Foto: Swimming Canada

Hayden passou os meses de março e abril treinando em casa. No último mês, voltou à água em condições semirregulares no High Performance Center da University of British Columbia. O velocista planeja conseguir o índice olímpico para os 50m livre e tentar uma vaga no revezamento canadense do 4x100m livre.

“Só estou pensando em quão rápido consigo chegar em seis meses. Estou animado pensando no que poderei realizar no próximo ano. Mesmo estando mais velho, ainda sinto que estou ficando mais forte”, disse Hayden que se aposentou das piscinas após conquistar o bronze olímpico nos 100m livre em Londres-2012.

Durante o período em que ficou parado, ele comentou que podia contar na mão o número de vezes que nadou mais de 200 metros entre 2012 a 2019. Hayden retornou aos treinos em meados do ano passado e esta pronto para buscar uma vaga em Tóquio. “Fico animado para ver o que mais posso fazer e acredito que tenho um sub 21s dentro de mim”, disse.

Brent Hayden – Foto: Reprodução

O cinco vezes medalhista em Mundiais, incluindo o ouro em Melbourne-2007 nos 100m livre, Hayden foi um dos velocistas mais veteranos em Londres-2012. Naquele Jogos inclusive, ele foi o primeiro canadense a chegar à final d prova desde Dick Pound em Roma-1960. Com dores nas costas e princípio de depressão, declarou sua aposentadoria antes da Cerimônia de Encerramento.

Só depois de passar um tempo com a família e sua esposa é que a ideia de voltar para as piscinas apareceu. Ainda incerto, Hayden procurou alguns amigos que nadavam, para ter uma confirmação e confiança. De Anthony Ervin, que no Rio-2016 se tornou o mais velho medalhista olímpica nos 50m livres aos 35 anos, recebeu incentivo e um convite para nadar em Ontário.

Já do brasileiro Bruno Fratus, recebeu uma mensagem motivacional. “Ele disse que me admirava quando era uma promessa. É uma sensação muito boa quando alguém que estou vendo como uma superstar agora fala que me admirou. Isso foi muito legal”, comentou.

Brent Hayden – Foto: Graham Hughes/Canadian Press

Antes que o mundo parasse devido ao coronavírus, Hayden estava fazendo seus melhores tempos. Aos 36 anos, enquanto treinava no Havaí no começo do ano, quebrou a barreira dos 20 segundos nas 50 jardas livre pela primeira vez. No início de março terminou em terceiro lugar no TYR Pro Swim Series em Des Moines, atrás apenas de Caeleb Dressel e Nathan Adrian.

“Você se sente como se fosse um nadador de uma faixa etária e atinge menos de 50 segundos pela primeira vez nos 100m livre.  Isso é definitivamente um marco para mim e também me deixa muito animado, porque fui capaz de fazer isso com apenas seis meses de treinamento e sete anos de aposentadoria”, disse depois da competição.

“Se eu fosse sair da aposentadoria, deveria haver um motivo. E eu acho que deve haver uma alegria genuína durante o retorno. Ninguém quer ser forçado a sair da aposentadoria. Todos nós experimentamos nossos próprios níveis de sucesso. Michael com seu número X de medalhas e eu com a minha. Mas mesmo com a minha única medalha e as medalhas em Mundiais, não sinto que tenho nada a provar desta vez. Se eu sair da aposentadoria e tudo explodir, tudo bem”, comentou.

“É mais se apaixonar pelo esporte novamente e poder deixar o esporte em um lugar melhor do que quando saí. Qualquer um dos resultados que conseguir alcançar ao longo do caminho será apenas a cereja do bolo”, finaliza o velocista que enxerga os Jogos de Tóquio como a cereja deste bolo.

Uma série de alta intensidade e transmitida ao vivo no Instagram da @RKF_natacao_rio direto da Associação dos Funcionários do BNDES mostrou o fundista Guilherme Costa atleta do Minas Tênis Clube nadando a prova dos 800m livre em piscina curta alcançando a marca de 7min39s84, tempo abaixo do recorde sul-americano da prova que é de 7min42s79.

O recorde continental é de Miguel Valente, companheiro de Minas de Guilherme com 7min42s79 feitos no Troféu José Finkel de 2016. A melhor marca oficial de Guilherme é da sua vitória no Finkel de 2018 na piscina do Pinheiros com 7min45s29.

A iniciativa de fazer uma tomada de tempo no treino foi do técnico Rogério Karfunkelstein que já previa um tempo próximo ou abaixo do recorde sul-americano. Assista abaixo a um depoimento do Cachorrão sobre sua toma de tempo:

Segundo o comunicado da FINA, apesar das cidades-sede da Copa do Mundo de Natação de 2020 demonstrarem continuamente seu interesse em sediar a competição este ano, a recomendação da força-tarefa da entidade é em adiar para o próximo ano o circuito a fim de garantir segurança aos atletas e todas as partes interessadas.

O circuito este ano teria seis etapas em Cingapura, Jinan, Kazan, Doha, Berlim e Budapeste. A primeira etapa de Cingapura seria realizada no início de setembro com a disputas em Jinan, na China, logo em sequência. Porém, no calendário do site da FINA as provas de nestes locais já aparecem como adiadas.

Sarah Sjostroem e Chad Le Clos campeões da Copa do Mundo 2017

Em 2021 as primeiras etapas já estão confirmadas para serem realizadas em Cingapura e Jinan no mês de setembro, com as datas finais a serem confirmadas em breve. O circuito irá então passar depois por Berlim e Budapeste na Europa entre os dias de 1 a 3 de outubro e 7 a 9 de outubro, respectivamente. Doha será a etapa seguinte entre 21 a 23 de outubro e finalmente a etapa final em Kazan nos dias 28 a 30 de outubro. O circuito anual da Copa do Mundo da FINA tem premiação total avaliada em cerca de US$ 2,5 milhões.

Todas as paradas da Copa do Mundo de 2021 serão disputadas em piscina de 25 metros logo após os Jogos Olímpicos de Tóquio. O circuito será ainda um evento classificatório de alguns países para o Campeonato Mundial de piscina curta que vai acontecer em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, entre os dias 13 a 18 de dezembro de 2021.

Piscina de campeonato da FINA – Foto: Satiro Sodré/SSPress

Confira o calendário da Copa do Mundo de Natação 2021 da FINA

Primeira perna
1. Cingapura (Cingapura) – em setembro com data a confirmar
2. Jinan (China) – em setembro com data a confirmar

Segunda perna
3. Berlim (Alemanha) – de 1º a 3 de outubro
4. Budapeste (Hungria) – de 7 a 9 de outubro

Terceira perna
5. Doha (Catar) – de 21 a 23 de outubro
6. Kazan (Rússia) – de 28 a 30 de outubro

Trata-se da prova em revezamento da equipe britânica Big Ricks Swim Team. O time composto pelas experientes nadadoras Melanie Holland, Claire Thorn, Lucy Lloyd-Roach e Sarah Hempenstall tentará registrar um feito inédito nas águas do Canal: ser a primeira equipe feminina a concluir a travessia no formato de revezamento medley. Isso mesmo, cada uma nadará durante uma hora um estilo de natação. Melanie vai abrir de costas, Claire nadará peito, Lucy vai de borboleta e Sarah fechará nadando crawl.

A equipe feminina do Big Ricks Swim Team – Foto: Reprodução

Diferentemente da versão tradicional de revezamento, como todos nadando crawl e tendo uma média de quilometragem semelhante, essa será formação terá uma grande variação de metragem entre as atletas. Por exemplo, Sarah que irá de crawl provavelmente nadará a maior distância já que este é o estilo mais veloz. Por outro lado, Claire será que nadará menos quilômetros porque vai de peito. De qualquer forma, temos que levar em conta também que o esforço físico que cada nadadora deverá fazer ao longo do percurso. Afinal não deve ser nada fácil nadar borboleta durante uma hora nas águas do Canal da Mancha

Todas as quatro nadadoras já cruzaram o Canal da Mancha a nado antes em formato de revezamento e agora buscam arrecadar dinheiro para a campanha Surfers Against Sewage, que tem como objetivo proteger oceanos, praias e vida selvagem no mar. Caso queira obter mais detalhes sobre a história e curiosidades do Canal da Mancha adquira aqui a edição #32 da SWIM CHANNEL especial sobre esse desafio.

“Estou de ótimo humor e gostaria de ter uma pequena comemoração esta noite na Inglaterra. Tenho extrema sorte de estar cercada de tanto amor e apoio do meu anfitrião inglês aos capitães e tripulantes do meu barco de apoio. Estou animada para comemorar esta conquista junto com eles”, comentou a nadadora de 35 anos.

Chloe McCardel – Foto: Reprodução

Ela é agora a segunda na lista de pessoas com mais travessias no Canal, ultrapassando o recorde masculino Kevin Murphy que já nadou a prova 34 vezes. Sua próxima meta é igualar o recorde feminino que pertence a Alison Streeter, a “Rainha do Canal da Mancha”, que a distância 43 vezes. Chloe estava preocupada de não conseguir fazer a 35ª travessia devido à pandemia do COVID-19, mas tudo correu bem e a tentativa foi aprovado pelos órgãos de saúde responsáveis.

“Eles disseram que a prova do Canal da Mancha seria permitida, desde que você fizesse o distanciamento social ao chegar e não ficar na costa por mais de 10 minutos, o que é uma prática padrão para nós”, disse McCardel em entrevista à BBC pouco antes de fazer a prova. “Geralmente termino onde há pedras grandes e é inacessível para as pessoas em terra porque você não pode andar por elas e lá não há areia”, completou.

Chloe McCardel – Foto: Reprodução

Nas últimas semanas ela completou três travessias do Canal, empatando em 34 com Murphy. Chloe disse ainda que espera que seu mais recente feito possa ajudar a aumentar a conscientização sobre a violência doméstica. Ela também revelou que é uma sobrevivente e que já foi diagnosticada com transtorno de estresse pós-traumático.

“É uma ocasião muito importante e estou muito orgulhosa de poder representar a Austrália. Também tenho pensado muito sobre as pessoas presas, especialmente as mulheres que enfrentam a violência doméstica e tenho orgulho de ser uma voz para aqueles que não a têm”, finalizou.

Chloe McCardel – Foto: Reprodução

A australiana detém vários recordes de águas abertas, incluindo a mais longa prova de natação oceânica não assistida em 2014. Na ocasião ela nadou 124,4 km em 41,5 horas ao redor das Bahamas. Em 2017, tornou-se a primeira pessoa a tentar fazer duas vezes ida e volta do Canal da Mancha, totalizando quatro percursos sem parar, mas não teve sucesso na jornada. Agora ela vai atrás da marca de Streeter e se tornar no futuro a nova “Rainha do Canal da Mancha”,

Hoje pela manhã teve início em Piombino, na região da Toscana, o Campeonato Italiano de Águas Abertas e mais uma vez Paltrinieri foi o grande destaque. Já classificado para os Jogos Olímpicos de Tóquio do ano que vem na maratona aquática, ele venceu a prova de 10 km batendo com folga o medalhista de bronze olímpico Marc-Antoine Olivier, outro que também esta garantido em Tóquio.

Gregorio Paltrinieri – Foto: Gian Mattia D’Alberto/LaPresse

Paltrinieri completou a distância em 1h52min09s7 contra 1h52min23s9 do francês. Domenico Acerenza completou o pódio com o tempo total de 1h52min29s4. Na prova feminina a campeã foi Arianna Bridi que nadou os 10 km 2h02min12s0, à frente da vice-campeã Giulia Gabbrielleschi com 2h02min13s5. O terceiro lugar foi da medalhista olímpica Rachele Bruni com 2h02min17s2. Rachele, assim como Paltrinieri, esta classificada para os Jogos de Tóquio nas águas abertas.

O Campeonato Italianos egue com mais duas provas nas águas da Marina di Grosseto em Piombino. Amanhã acontece a prova de 2,5 km e na sexta a meia maratona de 5 km. Além dos italianos disputam a competição nadadores da Espanha, França, Grécia, Romênia, Rússia, Reino Unido e Bélgica. Os resultados e start lists podem ser conferidos aqui.

Neste ano de 2020 acontecerá a primeira edição do Madeira Island Ultra Swim (MIUS), que como próprio nome já diz, será realizado na Ilha da Madeira. O evento tem data marcada para o dia 12 de setembro e conta com diversas provas nas seguintes distâncias: 1 k, 5 k, 10 k, 20 k e 30 k.

Ilha da Madeira – Foto: Reprodução

A intenção é promover percursos diferentes para os nadadores, sendo que todas as provas terão largadas em praias separadas e a chegada oficial será no Funchal, a capital da ilha. Com um trabalho de logística diferenciado todas as provas acontecerão no mesmo dia com o seguinte roteiro:

Prova de 30 k: Largada na Calheta e chegada no Funchal

Prova de 20 k: Largada na Ribeira Brava e chegada no Funchal

Prova de 10 k: Largada na Câmera Lobos e chegada no Funchal

Prova de 5 k: Largada na Ponta Gorda e chegada no Funchal

Prova de 1 k: Largada na Barreirinha e chegada no Funchal

Cartaz do MIUS 2020 – Foto: Divulgação

Para esta primeira edição histórica do MIUS, o evento terá a participação de nadadores da Espanha e do Brasil, além dos anfitriões portugueses. O objetivo é ter mais atletas amadores e também alguns dos melhores maratonistas aquáticos do mundo.

Pelo Brasil teremos simplesmente Ana Marcela Cunha, eleita pela FINA cinco vezes como a melhor maratonista aquática do mundo, e Allan do Carmo, duas vezes atleta olímpico e eleito o melhor maratonista aquático do mundo pela FINA em 2014.

Ana Marcela Cunha e Allan do Carmo — Foto: Divulgação

A Espanha vem forte e conta com Alberto Martinez, nono colocado nos 10 km do último Campeonato Mundial em Gwangju-2019 e já classificado para os Jogos de Tóquio 2021. Além estão confirmados as presenças de Guillem Pujol, 10º colocado nos 5 km no Mundial de Gwangju-2019 e Paula Ruiz e Maria Valdez, respectivamente 13ª e 14ª colocadas nos 5 km também em Gwangju-2019.

Já Portugal vem com sua melhor formação incluindo a olímpica Vânia Neves que irá participar dos 20 k, Angélica Andre que foi 12ª colocada nos 5 km em Gwangju-2019, Rafael Gil que é o atual campeão português e o veterano Mario Bonança que também nadará a prova de 30 k.

Alberto Martinez – Foto: Reprodução

Ao que parece, em ano adverso como este de 2020, o MIUS possivelmente será um dos eventos mais fortes do mundo este ano. Mas o objetivo não é somente os atletas profissionais, e sim proporcionar a experiência de uma verdadeira travessia, para os todos os nadadores inscritos, que totalizam aproximadamente 300 participantes.

Para André Santos, diretor técnico do MIUS, as metas são entusiasmantes. “Nós no MIUS temos um objetivo muito ambicioso que é colocar o Madeira Island Ultra Swim no circuito mundial de águas abertas, tornando a uma prova de referência no panorama das longas distâncias, no plano nacional e internacional. Isto só será possível porque temos uma equipa apaixonada que, aliada à experiência e dedicação dos nossos patrocinadores, parceiros e voluntários, fazem tudo acontecer”, conta Santos.

“A nossa visão para esta que é a maior prova de longa distância em Portugal é bem clara. Queremos criar mais do que um evento, mais do que uma competição. Queremos que qualquer nadador, independentemente do seu nível de nado, possa ter a oportunidade de viver uma experiência de natação autêntica”, acrescenta o diretor técnico da prova.

Vânia Neves – Foto: Reprodução

O MIUS conta com fortes patrocinadores, entres eles o Governo Português, a Prefeitura da Ilha da Madeira, a Federação Portuguesa de Natação e mais outros 20 apoiadores. No site oficial há informações sobre todos os detalhes das provas através do link: https://www.miusmadeira.com/en/.

A SWIM CHANNEL sempre teve carinho e atenção com os nadadores de Portugal e estará como mídia apoiadora no MIUS 2020. Assim, este apaixonado especialista que vos comunica, que além realizar a cobertura do evento na Ilha da Madeira, também participará da prova de 5 k. Assista abaixo um trailer sobre o MIUS 2020:

 

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Uma publicação compartilhada por miusmadeira (@miusmadeira) em 15 de Jul, 2020 às 5:12 PDT

A competição contou com a participação de 80 nadadores, entre eles a campeã olímpica Mireia Belmonte. Do Brasil Viviane Jungblut (única representante feminina do país), Brandonn Almeida, Breno Correia, Felipe França, Felipe Lima, Fernando Scheffer, Gabriel Santos, Guilherme Guido, João Gomes Jr, Leonardo Santos, Marcelo Chierighini, Marco Ferreira Jr, Murilo Sartori, Pedro Spajari e Vinícius Lanza foram os representantes do Brasil em Loulé.

Murilo Sartori – Foto: Federação Portuguesa de Natação

Ao todo os brasileiros conquistaram 18 medalhas, sendo dez de ouro, sete de prata e uma de bronze. Na classificação geral por medalhas, a Espanha foi a campeã com 22 ouros, 14 pratas e 23 bronzes. Por pontos, o Brasil ficou em terceiro no geral com 473 pontos, atrás de Espanha com 1626 pontos e Portugal que somou 954 pontos.

Pedro Spajari foi a melhor performance masculina do Meeting de Loulé com a vitória nos 100m livre com 49s44, tendo sido o único a nadar abaixo dos 50 segundos. Ele também venceu os 50m livre com 22s53. Viviane Jungblut, a única mulher da delegação brasileira, ganhou três medalhas de prata na competição nos 400m, 800m e 1500m livre. Vale destacar que seu tempo nos 1500m livre de 16min27s31 foi abaixo do índice A estabelecido pela FINA para os Jogos de Tóquio e sua segunda melhor marca pessoal.

Revezamento 4x100m livre comemora a vitória – Foto: Federação Portuguesa de Natação

Murilo Sartori também foi outro destaque do evento tendo vencido os 200m e 400m livre. Sartori venceu os 200m com sua quarta melhor marca pessoal de 1min48s03 logo no primeiro dia de disputas. Já nos 400m livre ele fez 3min52s53 para conquistar o ouro. Gabriel Santos, que disputou sua primeira competição após o caso de doping, venceu os 50m borboleta com 24s37.

O Brasil terminou como o campeão geral no masculino com dez medalhas de ouro contra cinco da Espanha e Portugal e os resultados completos podem ser vistos clicando aqui. Os brasileiros seguem treinando no Centro de Treinamento de Rio Maior antes de retornar ao Brasil. Assista abaixo a vitória no revezamento 4x200m livre masculino no Meeting de Loulé.