Etapa de Eindhoven é a mais forte da Copa do Mundo em 11 anos
A etapa de Eindhoven (Holanda) da Copa do Mundo de natação em piscina de 25 metros, finalizada hoje, foi, em termos de recordes mundiais, a mais forte já disputada desde 2002.
Seis recordes foram anotados:
200m medley feminino: Katinka Hosszu (HUN), 2min04s39 (elim.)
200m medley feminino: Katinka Hosszu (HUN), 2min03s04
200m borboleta masculino: Chad Le Clos (RSA), 1min49s04
50m livre feminino: Ranomi Kromowidjojo (NED), 23s24
100m medley femino: Katinka Hosszu (HUN), 57s73 (elim.)
100m medley feminino: Katinka Hosszu (HUN), 57s50
Para se ter uma ideia de como a etapa foi forte, após o banimento dos trajes tecnológicos, a Copa do Mundo realizou 21 etapas em 2010, 2011 e 2012, e apenas um recorde mundial foi obtido nesse período (com Missy Franklin, nos 200m costas, em 2011).
Não consideramos o ano de 2009 aqui, pois foi o auge dos trajes tecnológicos e naquele ano foi conseguido um número absurdo de 37 recordes mundiais em cinco etapas. Mesmo assim, somente duas delas tiveram mais recordes que a etapa de Eindhoven que acabou hoje: Berlim, com 16, e Estocolmo, com 9.
Mesmo em 2008, em que os trajes não estavam tão desenvolvidos quanto em 2009, mas que já impulsionavam os atletas a tempos mais baixos, o máximo de recordes obtido em uma etapa foi quatro, em Estocolmo e em Berlim.
Antes disso, somente no já longínquo ano de 2002, na etapa de Berlim da Copa do Mundo 2001/2002, realizada nos dias 26 e 27 de janeiro, foram conseguidos seis recordes. As marcas foram:
50m peito masculino: Oleg Lisogor (UKR), 26s20
200m peito masculino: Ed Moses (USA), 2min03s17
50m borboleta masculino: Geoff Huegill (AUS), 22s74
100m borboleta masculino: Thomas Rupprath (GER), 50s10
50m peito feminino: Zoe Baker (GBR), 30s31
100m borboleta feminino: Martina Moravcova (SVK), 56s55
Depois disso, excluindo o ano de 2009, que foi uma exceção, o número máximo de recordes mundiais observado em etapas da Copa do Mundo foi quatro.
A estratégia da FINA de realizar etapas da Copa do Mundo logo após o Mundial de Barcelona e incentivar medalhistas olímpicos com passagens e condições especiais para revigorar o circuito parece que funcionou, ao menos por enquanto.
Repararam quantas vezes as etapas de Berlim de diversos anos aparecem nesse texto, destacando-se pelo número de recordes? Em geral, é a etapa mais forte do circuito. E é lá que será realizada a próxima etapa deste ano, no próximo fim-de-semana (10 e 11 de agosto).
Se Eindhoven foi bom, Berlim tem tudo para ser ainda melhor.
Por Daniel Takata
Sobre o Autor
Redator da Revista Swim Channel. Tem colaborado com os principais veículos impressos e eletrônicos sobre natação e vem comentando competições no SporTV.
Guilherme Freitas
Jornalista da Revista Swim Channel e correspondente internacional de imprensa da FINA (Federação internacional de Natação), formado pela FMU e pós-graduado em Globalização pela Escola de Sociologia e Política.
Patrick Winkler
Editor- Chefe da Revista Swim Channel, Colunista da Radio Bradesco Esportes FM. Graduado em administração de empresas na Universidade Mackenzie, e pós-graduado em Gestão do Esporte pelo Instituto Trevisan.
Mayra Siqueira
Repórter da Revista Swim Channel e jornalista esportiva da Rádio CBN. É correspondente da FINA (Federação internacional de Natação) no Brasil e é colunista de natação para o Blog Esporte Fino, da Carta Capital.
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