Reece Whitley: esperança do nado peito americano
Negro, 15 anos de idade, 2,03m de altura, taxado como grande promessa e com diversos títulos conquistados ao longo de sua curta carreira esportiva. Quem lê apenas essas informações imagina que se trata de um promissor jogador de basquete que esta a caminho de um dia chegar a badalada NBA. De fato poderia ser isso mesmo, mas o breve perfil citado no começo deste texto não é de um futuro pivô e sim de um nadador. Reece Whitley para ser mais preciso.
Nascido no dia 3 de janeiro de 2000, na região da Philadelphia, Whitley é um talento precoce e uma das grandes revelações da natação americana. Aos 12 anos de idade ele já conseguia nadar os 100 peito abaixo do minuto na piscina de jardas e na faixa etária 13-14 anos acumulou vitórias e recordes nacionais nas provas do estilo. Porém, seu maior feito aconteceu este ano durante o Arena Pro Swim Series de Charlotte, no mês de maio.
O jovem estabeleceu um novo recorde americano nos 200m peito na faixa etária 15-16 anos com 2min12s92, nada mais, nada menos do que 1s75 abaixo do antigo recorde. No mesmo campeonato ele nadou os 100m peito para 1min01s86. Em ambas as provas esta no top 10 da natação americana em 2015 e devido a esses resultados recentes é tido por muitos especialistas como o futuro do nado peito nos Estados Unidos.
Este ano ele tem um grande objetivo: vencer o Campeonato Nacional e obter um lugar na equipe americana que disputará em agosto o Campeonato Mundial Júnior de Cingapura. Seria sua primeira disputa de nível mundial. Uma reportagem do site Philly.com cita uma declaração de Brendan Hanson, um dos melhores peitistas da história, dizendo que Whitley é a grande revelação que o país estava esperando.
Uma evolução do jovem peitista também seria ótima para o revezamento 4x100m medley dos Estados Unidos. O estilo é o mais fraco da equipe e é onde os americanos levam desvantagem em relação a outras seleções de primeira linha. Whitley ainda é muito jovem, mas os resultados que vem alcançando o credenciam a condição de ser o número 1 do nado peito americano e peça-vital para os revezamentos no futuro.
Por Guilherme Freitas
Sobre o Autor
Redator da Revista Swim Channel. Tem colaborado com os principais veículos impressos e eletrônicos sobre natação e vem comentando competições no SporTV.
Guilherme Freitas
Jornalista da Revista Swim Channel e correspondente internacional de imprensa da FINA (Federação internacional de Natação), formado pela FMU e pós-graduado em Globalização pela Escola de Sociologia e Política.
Patrick Winkler
Editor- Chefe da Revista Swim Channel, Colunista da Radio Bradesco Esportes FM. Graduado em administração de empresas na Universidade Mackenzie, e pós-graduado em Gestão do Esporte pelo Instituto Trevisan.
Mayra Siqueira
Repórter da Revista Swim Channel e jornalista esportiva da Rádio CBN. É correspondente da FINA (Federação internacional de Natação) no Brasil e é colunista de natação para o Blog Esporte Fino, da Carta Capital.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.