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Dossiê Kazan: provas de revezamentos

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31/07/2015 15h45

Obs.: não apresentamos aqui os prognósticos para as inéditas provas de revezamentos mistos (4x100m livre e 4x100m medley), simplesmente por não haver histórico das provas e por muitas equipes não contarem com seus principais nadadores para essas provas. Por exemplo, Austrália e Estados Unidos sequer se inscreveram no 4x100m medley, o que é compreensível, afinal os outros revezamentos valem vagas olímpicas e são prioridade. Os revezamentos mistos devem envolver certa emoção em suas disputas, mas provavelmente serão esvaziados e não representarão a excelência, ao contrário do que ocorrerá nas demais provas.

 

4x100m livre feminino

Em mundiais: desde 1973

Melhores resultados do Brasil:

11º em 1975

11º em 2013 (Larissa Oliveira, Daynara de Paula, Graciele Herrmann e Alessandra Marchioro

12º em 1986

13º em 1973 (Lucy Maurity Burle, Maria Elisa Guimarães, Rosemary Peres Ribeiro e Jackeline Mross)

13º em 1998 (Tatiana Lemos, Raquel Takaya, Monique Ferreira e Lucia Santos)

Equipe brasileira em Barcelona: Larissa Oliveira, Daynara de Paula, Graciele Herrmann, Etiene Medeiros

Revezamento 4x100m livre australiano recordista mundial (foto: Cameron Spencer/Getty Images)

Revezamento 4x100m livre australiano recordista mundial (foto: Cameron Spencer/Getty Images)

Com quatro nadadoras entre as dez mais rápidas do mundo no último ano e meio, incluindo a campeã mundial individual Cate Campbell, a Austrália é a grande favorita. Foi a única equipe a bater um recorde mundial no ano passado, nos Jogos da Comunidade Britânica. Para se ter uma ideia da superioridade, no ano passado o revezamento australiano fez um tempo mais de três segundos melhor que as americanas. É bom lembrar de 2013, quando a Austrália também era favorita e foi derrotada pelos Estados Unidos, em um final de prova impressionante de Megan Romano. Mas é muito improvável que isso aconteça novamente. A Holanda conta com Femke Heemskerk na melhor forma de sua vida e a campeã olímpica Ranomi Kromowidjojo, que esperam trazer o país de volta ao alto do pódio. A Suécia de Sarah Sjostrom e Michelle Coleman não pode ser desprezada, e a Grã-Bretanha tem a versátil Siobhan-Marie O'Connor e a veloz Francesca Halsall. Em termos de tempo, esse é o melhor revezamento feminino do Brasil, que no Pan de Toronto brigou de igual para igual com americanas e canadenses e ficaria em 6º no mundial passado com a marca – ingressou até no top 10 all time. A vaga olímpica, que vai para as 12 melhores colocadas, é bem provável, e uma final seria muito comemorada.

 

Ranking 2014/2015

  1. 3:30.98 Austrália
  2. 3:34.23 Estados Unidos
  3. 3:35.72 Grã-Bretanha
  4. 3:35.82 Suécia
  5. 3:36.26 Holanda
  6. 3:36.80 Canadá
  7. 3:37.25 China
  8. 3:37.39 Brasil
  9. 3:37.63 Itália
  10. 3:38.55 Rússia

 

Top 10 All Time

  1. 3:30.98 Austrália 2014
  2. 3:31.72 Holanda 2009
  3. 3:31.83 Alemanha 2009
  4. 3:32.31 Estados Unidos 2013
  5. 3:35.31 Suécia 2009
  6. 3:35.63 China 2009
  7. 3:35.72 Grã-Bretanha 2014
  8. 3:35.81 Shanghai 2009
  9. 3:37.39 Brasil 2015
  10. 3:37.45 Dinamarca 2012

 

Recordes

Mundial: Austrália – 3:30.98 (2014)

Camp. Mundial: Holanda – 3:31.72 (2009)

Sul-americano: Brasil – 3:37.39 (2015)

Brasileiro: Brasil – 3:37.39 (2015)

Norte-Americano: Estados Unidos – 3:32.31 (2013)

Europeu: Holanda – 3:31.72 (2009)

Mundial: Austrália – 3:30.98 (2014)

Asiático: China – 3:35.63 (2009)

Africano: Northern Tigers, RSA – 3:47.70 (2011)

 

4x100m livre masculino

Em mundiais: desde 1973

Melhores resultados do Brasil:

3º em 1994 (Fernando Scherer, Teófilo Ferreira, André Teixeira e Gustavo Borges)

4º em 2009 (Cesar Cielo, Nicolas Oliveira, Guilherme Roth e Fernando Silva)

5º em 1973 (Ruy Aquino Oliveira, Jorge Namorado, J. Adams e J. Aranha)

6º em 1998 (Fernando Scherer, Edvaldo Valério, André Cordeiro e Gustavo Borges)

7º em 2013 (Nicolas Oliveira, Fernando Santos, Vinicius Waked, Marcelo Chierighini)

8º em 2007 (Cesar Cielo, Nicolas Oliveira, Rodrigo Castro e Thiago Pereira)

9º em 2011 (Bruno Fratus, Nicolas Oliveira, Marcos Macedo e Marcelo Chierighini)

Equipe brasileira em Barcelona: Marcelo Chierighini, João de Lucca, Cesar Cielo, Bruno Fratus

Revezamento francês campeão mundial em 2013 (foto: Lluis Gene/AFP)

Revezamento francês campeão mundial em 2013 (foto: Lluis Gene/AFP)

Uma coisa é certa: favoritismo não é uma palavra que combina com o 4x100m livre masculino. É só observar o histórico recente. Entre 2008 e 2011, a França sempre chegava como favorita e nunca levava. Na Olimpíada de 2012, a Austrália era uma barbada e terminou fora do pódio, finalmente dando a vez aos franceses. No Mundial de 2013, os russos formavam a equipe da vez e ficaram com o bronze – com o tempo feito na Universíade semanas antes, teriam vencido a prova. Ou seja, muito cuidado para apontar os favoritos. Obviamente todas as equipes citadas são potências na prova. A França é a última campeã olímpica e mundial, e se por um lado não contará com Yannick Agnel terá Florent Manaudou como protagonista – em 2013 ele não se arriscava muito nos 100m, agora já nada abaixo de 48s. Os australianos certamente sentirão falta de James Magnussen e a tarefa é bem difícil dessa vez. A equipe dependerá totalmente de Cameron McEvoy. Os russos, impulsionados pela torcida, podem se redimir e tem no papel a melhor equipe, com quatro nadadores abaixo de 48s5 e o astro Vladimir Morozov, líder do ranking mundial nos 100m livre. Os americanos, potência histórica na prova, estão muito defasados – para se ter uma ideia, Ryan Lochte nadará a prova individual. Sem Michael Phelps, somente Nathan Adrian é muito pouco para fazer frente aos adversários. A Itália fez um bom Europeu e pode brigar. A China bateu o recorde asiático em 2014, o único recorde continental da prova no ano passado e tem Zetao Ning muito veloz. O Brasil tem uma grande equipe e fez tempos competitivos no Pan-Pacífico de 2014 e no Pan de Toronto sem Cesar Cielo. Caso chege à final, ele deve nadar, e a briga será por pódio.

 

Ranking 2014/2015

  1. 3:11.64 França
  2. 3:12.67 Rússia
  3. 3:12.78 Itália
  4. 3:12.80 Austrália
  5. 3:13.36 Estados Unidos
  6. 3:13.47 China
  7. 3:13.59 Brasil
  8. 3:14.32 Canadá
  9. 3:14.38 Japão
  10. 3:15.10 Polônia

 

Top 10 All Time

  1. 3:08.24 Estados Unidos 2008
  2. 3:08.32 França 2008
  3. 3:09.52 Rússia 2009
  4. 3:09.91 Austrália 2008
  5. 3:10.80 Brasil 2009
  6. 3:11.48 Itália 2008
  7. 3:11.62 Grã-Bretanha 2009
  8. 3:11.92 Suécia 2008
  9. 3:11.93 África do Sul 2009
  10. 3:12.26 Canadá 2008

 

Recordes

Mundial: Estados Unidos – 3:08.24 (2008)

Camp. Mundial: Estados Unidos – 3:09.21 (2009)

Sul-americano: Brasil – 3:10.80 (2009)

Brasileiro: Brasil – 3:10.80 (2009)

Norte-Americano: Estados Unidos – 3:08.24 (2008)

Europeu: França – 3:08.32 (2008)

Oceania: Austrália – 3:09.91 (2008)

Asiático: China – 3:13.47 (2014)

Africano: África do Sul – 3:11.93 (2009)

 

4x200m livre feminino

Em mundiais: desde 1986

Melhores resultados do Brasil:

10º em 1998 (Monique Ferreira, Raquel Takaya, Lucia Santos e Tatiana Lemos)

10º em 2013 (Jessica Cavalheiro, Manuella Lyrio, Larissa Oliveira, Carolina Bilich)

12º em 1986

12º em 2003 (Monique Ferreira, Mariana Brochado, Ana Carolina Muniz e Paula Baracho)

13º em 2005 (Mariana Brochado, Joanna Maranhão, Monique Ferreira e Paula Baracho)

13º em 2011 (Tatiana Lemos, Daynara de Paula, Flávia Delaroli e Michelle Lenhardt)

Equipe brasileira em Barcelona: Manuella Lyrio, Jessica Cavalheiro, Joanna Maranhão e Larissa Oliveira

Equipe brasileira do 4x200m feminino (foto: Satiro Sodré)

Equipe brasileira do 4x200m feminino (foto: Satiro Sodré)

No papel, a Austrália, liderada por Emma McKeon, tem uma equipe mais veloz. Mas a distância não é grande como no 4x100m, e inclusive os Estados Unidos venceram o Pan-Pacífico no ano passado sem Missy Franklin em boa forma. Está certo que Bronte Barratt abriu para um péssimo 1min58s e comprometeu toda a prova das australianas, o que não deve acontecer dessa vez. Mas só de saber que as americanas tem Missy agora em grande forma e Katie Ledecky cada vez melhor é suficiente para crer que, ao menos no 4x200m, haverá uma grande disputa, ao contrário do que provavelmente acontecerá no 4x100m. As outras equipes devem brigar pelo bronze. Nenhuma das concorrentes tem uma equipe homogênea. A Suécia será carregada por Sarah Sjostrom e Michelle Coleman, e espera ser suficiente para abrir uma vantagem que certamente perderá com as outras duas nadadoras. A Itália tem Federica Pellegrini e venceu o último Europeu – é uma equipe um pouco mais equilibrada que a sueca. A França, bronze no último mundial, perdeu um pouco seu poderio, com a aposentadoria – seguida da trágica morte – da estrela Camille Muffat. Coralie Balmy e Charlotte Bonet terão que se superar muito. O Brasil este ano abaixou quase dez segundos do recorde sul-americano de 2004 e voltou ao mapa nessa prova. O tempo daria final em 2013. Talvez para final agora seja preciso melhorar ainda mais um pouco, o que é possível. Mas a vaga olímpica, entre as 12 melhores equipes, é o principal objetivo e totalmente factível – afinal, nadando 14 segundos acima do tempo deste ano, a equipe brasileira ficou na 10ª posição em 2013. Claro que por ser seletiva olímpica a prova será mais forte esse ano, mas o nível da equipe brasileira, que mantém três das quatro nadadoras daquela ocasião, subiu muito.

 

 

Ranking 2014/2015

  1. 7:46.40 Estados Unidos
  2. 7:47.47 Austrália
  3. 7:50.53 Itália
  4. 7:51.03 Suécia
  5. 7:51.67 Canadá
  6. 7:52.45 Grã-Bretanha
  7. 7:54.23 Hungria
  8. 7:54.86 Rúsia
  9. 7:55.17 China
  10. 7:55.36 França

 

Top 10 All Time

  1. 7:42.08 China 2009
  2. 7:42.56 Estados Unidos 2009
  3. 7:44.31 Austrália 2008
  4. 7:45.51 Grã-Bretanha 2009
  5. 7:46.57 Itália 2009
  6. 7:47.49 França 2012
  7. 7:48.04 Hungria 2009
  8. 7:48.21 Shandong, China 2009
  9. 7:49.14 Canadá 2009
  10. 7:50.82 Alemanha 2006

 

Recordes

Mundial: China – 7:42.08 (2009)

Camp. Mundial: China – 7:42.08 (2009)

Sul-americano: Brasil – 7:56.36 (2015)

Brasileiro: Brasil – 7:56.36 (2015)

Norte-Americano: Estados Unidos – 7:42.56 (2009)

Europeu: Grã-Bretanha – 7:45.51 (2009)

Oceania: Austrália – 7:44.31 (2008)

Asiático: China – 7:42.08 (2009)

Africano: África do Sul – 8:12.74 (2011)

 

4x200m livre masculino

 

Em mundiais: desde 1973

Melhores resultados do Brasil:

7º em 1982 (Cyro Delgado, Jorge Fernandes, Marcelo Jucá e Djan Madruga)

9º em 2003 (Rodrigo Castro, Gustavo Borges, Rafael Mósca e Carlos Jayme)

10º em 2009 (Thiago Pereira, Rodrigo Castro, Lucas Salatta e Nicolas Oliveira)

11º em 1991

11º em 2007 (Thiago Pereira, Rodrigo Castro, Nicolas Oliveira e Armando Negreiros)

11º em 2013 (Nicolas Oliveira, Fernando Ernesto dos Santos, João de Lucca, Vinicius Waked)

Equipe brasileira em Barcelona: João de Lucca, Nicolas Oliveira, Thiago Pereira, Luiz Altamir

Equipe americana campeã do Pan-Pacífico do 4x200m masculino. Desta vez eles não terão Michael Phelps (foto: Matt Roberts/Getty Images)

Equipe americana campeã do Pan-Pacífico do 4x200m masculino. Desta vez eles não terão Michael Phelps (foto: Matt Roberts/Getty Images)

Depois de dominar o 4x200m no início da década passada, os australianos finalmente retornam favoritos ao ouro. Cameron McEvoy e Thomas Fraser-Holmes, este o melhor tempo do mundo no ano passado nos 200m livre, são os diferenciais da equipe, que ainda conta com a volta da lenda Grant Hackett – só deve nadar as eliminatórias. Mas não será fácil. Tanto que a equipe ficou só com o bronze no Pan-Pacífico de 2014, atrás de Estados Unidos e Japão. Se as coisas sairem nos conformes, McEvoy não irá nadar para um péssimo 1min48s como naquela ocasião. Os americanos desta vez não terão Michael Phelps, mas Ryan Lochte deve estar em melhor forma. Pode tanto vencer a prova quanto terminar fora do pódio. O mais provável é que brigue por medalhas. O Japão quase surpreendeu no Pan-Pacífico, mas sem Kosuke Hagino, contundido, perde muito seu poder de fogo. Pode estar no pódio. A Rússia tem tido bons nadadores de 200m mas estes não aparecem tão bem no ranking quanto em anos anteriores. Prata em 2013, a equipe deve brigar novamente por medalhas. A China compareceu com uma equipe fraquíssima aos Jogos Asiáticos, sem Sun Yang, o que deve ser diferente agora. Dificilmente repetirão o bronze de 2013, mas devem estar na final, e uma vez entre os oito melhores, se Yang mostrar seu final de prova, podem surpreender. O Brasil fez um bom tempo no Pan de Toronto e marca pode ser suficiente para uma final, que aconteceu somente uma vez no longínquo 1982.

 

Ranking 2014/2015

  1. 7:05.17 Estados Unidos
  2. 7:05.30 Japão
  3. 7:07.38 Austrália
  4. 7:09.00 Alemanha
  5. 7:09.18 Grã-Bretanha
  6. 7:10.29 Rússia
  7. 7:10.36 África do Sul
  8. 7:10.39 Bélgica
  9. 7:10.81 França
  10. 7:11.15 Brasil

 

Top 10 All Time

  1. 6:58.55 Estados Unidos 2009
  2. 6:59.15 Rússia 2009
  3. 7:01.65 Austrália 2009
  4. 7:02.26 Japão 2009
  5. 7:02.77 França 2012
  6. 7:03.19 Alemanha 2009
  7. 7:03.48 Itália 2009
  8. 7:05.67 Grã-Bretanha 2009
  9. 7:05.67 China 2011
  10. 7:05.77 Canadá 2008

 

Recordes

Mundial: Estados Unidos – 6:58.55 (2009)

Camp. Mundial: Estados Unidos – 6:58.55 (2009)

Sul-americano: Brasil – 7:09.71 (2009)

Brasileiro: Brasil – 7:09.71 (2009)

Norte-Americano: Estados Unidos – 6:58.55 (2009)

Europeu: Rússia – 6:59.15 (2009)

Oceania: Austrália – 7:01.65 (2009)

Asiático: Japão – 7:02.26 (2009)

Africano: África do Sul – 7:08.01 (2009)

 

4x100m medley feminino

Em mundiais: desde 1973

Melhores resultados do Brasil:

8º em 2009 (Fabiola Molina, Carolina Mussi, Gabriella Silva e Tatiana Lemos)

12º em 1973 (B. Fernndes, Cristina Teixeira Bassani, Rosemary Peres Ribeiro e Lucy Maurity Burle)

12º em 1975

14º em 2003 (Talita Ribeiro, Patrícia Comini, Ivi Monteiro e Flávia Delaroli)

15º em 1986

Proválvel equipe brasileira em Barcelona (pode haver alterações): Etiene Medeiros, Jhennifer Conceição, Daynara de Paula, Larissa Oliveira

Equipe dinamarquesa recordista europeia do 4x100m medley feminino (foto: divulgação)

Equipe dinamarquesa recordista europeia do 4x100m medley feminino (foto: divulgação)

Caso as americanas contassem com suas melhores nadadoras, seriam favoritas. Mas, por terem selecionado a equipe que vai a Kazan com um ano de antecedência, muita coisa aconteceu nesse período, e Katie Meili e Kelsi Worrell se tornaram as melhores nos 100m peito e borboleta no Pan de Toronto. Se Meili, que tem 1min05s de peito, estivesse na prova, a história seria outra. Como não está, o favoritismo é das australianas, que têm costas e borboleta parelhos com as americanas, peito um pouco pior e livre muito melhor. Mas o favoritismo é por pouco. A americana que fechar (provavelmente Simone Manuel) deve cair na frente de Cate Campbell e, no último dia de competições, entrarão na água cansaço, cabeça e coração. Campeã e recordista europeia, a Dinamarca está muito enfraquecida com a ausência de Jeanette Ottesen. Mais chances tem a Suécia, com a estrela Sarah Sjostrom no borbo e peito e livre fortes, mas costas nem tanto. A Rússia terá a volta de Yulia Efimova, que pode fazer a diferença. A Grã-Bretanha teria chances, mas, desfalcada de duas nadadoras (a peitista Sophie Taylor e a costista Georgia Davies), está defasada. O Brasil ficou um pouco aquém de seu poderio no Pan de Toronto com 4min02s, mas seria suficiente para uma final em 2013. Nadar abaixo de quatro minutos é possível, e uma vaga olímpica está ao alcance.

 

Ranking 2014/2015

  1. 3:55.49 Austrália
  2. 3:55.62 Dinamarca
  3. 3:56.04 Suécia
  4. 3:56.53 Estados Unidos
  5. 3:58.51 Canadá
  6. 3:58.97 Holanda
  7. 3:59.62 Itália
  8. 4:00.38 Japão
  9. 4:01.56 Rússia
  10. 4:02.52 Brasil

 

Top 10 All Time

  1. 3:52.05 Estados Unidos 2012
  2. 3:52.19 China 2009
  3. 3:52.58 Austrália 2009
  4. 3:54.99 Shanghai, China 2009
  5. 3:55.62 Dinamarca 2014
  6. 3:55.73 Japão 2012
  7. 3:55.79 Alemanha 2009
  8. 3:56.03 Rússia 2012
  9. 3:56.04 Suécia 2014
  10. 3:56.51 Exército Chinês, China 2009

 

Recordes

Mundial: Estados Unidos – 3:52.05 (2012)

Camp. Mundial: China – 3:52.19 (2009)

Sul-americano: Brasil – 3:58.49 (2009)

Brasileiro: Brasil – 3:58.49 (2009)

Norte-Americano: Estados Unidos – 3:52.05 (2012)

Europeu: Dinamarca – 3:55.62 (2014)

Oceania: Austrália – 3:52.58 (2009)

Asiático: China – 3:52.19 (2009)

Africano: África do Sul – 4:03.62 (2008)

 

4x100m medley masculino

Em mundiais: desde 1973

Melhores resultados do Brasil:

4º em 2009 (Guilherme Guido, Henrique Barbosa, Gabriel Mangabeira, Cesar Cielo)

8º em 1982 (Ricardo Prado, Luiz Carvalho, Cyro Delgado e Jorge Fernandes)

9º em 1973

9º em 1975

9º em 2007 (Thiago Pereira, Henrique Barbosa, Gabriel Mangabeira e César Cielo)

Provável equipe brasileira em Kazan (pode haver alterações): Guilherme Guido, Felipe França, Arthur Mendes Filho, Marcelo Chierighini

Equipe brasileira campeão pan-americano do 4x100m medley masculino (foto: Satiro Sodré)

Equipe brasileira campeão pan-americano do 4x100m medley masculino (foto: Satiro Sodré)

Pelas possiblidades de montagem das equipes, principalmente pelos favoritos, é uma prova imprevisível. Em Olimpíadas, os americanos jamais foram derrotados, mas em mundiais a história é diferente. Em 1998, perderam pela primeira vez para os australianos, derrota repetida em 2001 (foram desclassificados, mas também perderam na água). Em 2007, sequer à final chegaram, desclassificados na eliminatória. Em 2013, venceram mas novamente foram canetados. Chegam com ligeiro favoritismo, com provavelmente a mesma equipe de dois anos atrás. Por incrível que pareça, mesmo sem Michael Phelps, o borboleta é o diferencial, com Tom Shields ou Tim Philips para 51s baixo. A França é parelha no costas, peito e livre, e a Austrália tem o diferencial de Christian Sprenger no peito. O Brasil fez uma excelente marca no Pan de Toronto que lhe daria o bronze em Barcelona-2013. Se Guilherme Guido mantiver sua performance e Felipe França melhorar um pouco – nadou para 59s8 no revezamento e 59s2 na prova – dá para sonhar até com medalha. Arthur Mendes ou Thiago Pereira terá que segurar no borboleta. O Japão sempre tem uma grande equipe, e o ponto fraco de sempre, o nado livre, agora tem Shinri Shioura em grande fase. Pode até levar o ouro. A China também está com uma equipe boa, com costas, borbo e livre muito rápidos.

 

Ranking de 2014/2015

  1. 3:29.94 Estados Unidos
  2. 3:31.37 China
  3. 3:31.51 Grã-Bretanha
  4. 3:31.70 Japão
  5. 3:32.21 Austrália
  6. 3:32.47 França
  7. 3:32.68 Brasil
  8. 3:33.11 Hungria
  9. 3:33.92 Alemanha
  10. 3:34.23 Rússia

 

Top 10 All Time

  1. 3:27.28 Estados Unidos 2009
  2. 3:28.58 Alemanha 2009
  3. 3:28.64 Austrália 2009
  4. 3:29.16 Brasil 2009
  5. 3:29.73 França 2009
  6. 3:30.55 Rússia 2009
  7. 3:30.68 Grã-Bretanha 2009
  8. 3:30.74 Japão 2009
  9. 3:31.02 Canadá 2009
  10. 3:31.53 África do Sul 2009

 

Recordes

Mundial: Estados Unidos – 3:27.28 (2009)

Camp. Mundial: Estados Unidos – 3:27.28 (2009)

Sul-americano: Brasil – 3:29.16 (2009)

Brasileiro: Brasil – 3:29.16 (2009)

Norte-Americano: Estados Unidos – 3:27.28 (2009)

Europeu: Alemanha – 3:28.58 (2009)

Oceania: Austrália – 3:28.64 (2009)

Asiático: Japão – 3:30.74 (2009)

Africano: África do Sul – 3:31.53 (2009)

 

Por Daniel Takata

A equipe Swim Channel no Mundial de Kazan é patrocinada pela Finis, a melhor tecnologia para natação.

Sobre o Autor

Daniel Takata
Redator da Revista Swim Channel. Tem colaborado com os principais veículos impressos e eletrônicos sobre natação e vem comentando competições no SporTV.

Guilherme Freitas
Jornalista da Revista Swim Channel e correspondente internacional de imprensa da FINA (Federação internacional de Natação), formado pela FMU e pós-graduado em Globalização pela Escola de Sociologia e Política.

Patrick Winkler
Editor- Chefe da Revista Swim Channel, Colunista da Radio Bradesco Esportes FM. Graduado em administração de empresas na Universidade Mackenzie, e pós-graduado em Gestão do Esporte pelo Instituto Trevisan.

Mayra Siqueira
Repórter da Revista Swim Channel e jornalista esportiva da Rádio CBN. É correspondente da FINA (Federação internacional de Natação) no Brasil e é colunista de natação para o Blog Esporte Fino, da Carta Capital.

Sobre o Blog

A Swim Channel é uma editora formada por nadadores que escreve exclusivamente sobre natação sendo eleita a melhor revista do segmento no mundo inteiro no ano de 2012. Através deste Blog, consegue fomentar noticias diárias aumentando o alcance do conteúdo editorial. Acompanhe entrevistas com atletas e personalidades, cobertura dos principais eventos, análises das diversas áreas relacionadas a nossa modalidade.

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