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Quais os planos das candidatas dos Jogos de 2020 para a natação?

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01/09/2013 12h46

Durante os dias 7 e 10 de setembro os membros do Comitê Olímpico Internacional (COI) estarão reunidos em Buenos Aires para tomar duas importantes decisões para esporte olímpico mundial. Primeiro eleger o novo presidente da entidade e depois a sede dos Jogos Olímpicos de 2020. O belga Jacques Rogge deixará a presidência da entidade após 12 anos e seis candidatos disputam o seu lugar. Para os Jogos de 2020, temos três cidades na disputa a honra de sediar a 31ª edição do evento: Tóquio, Madri e Istambul, delas apenas a capital japonesa já foi sede no longínquo 1964. Nos bastidores, Tóquio aparece como favorita seguida por Madri e Istambul. Mas qual é a proposta destas cidades para a natação a as águas abertas?

A Odaiba Marine Park vista a noite: palco da maratona aquática

Tóquio

Favorita nas casas de apostas, a capital japonesa pretende seguir os passos de Londres-2012 e Rio-2016 e construir uma piscina desmontável. O novo Centro Aquático Olímpico seria erguido na região do Yumenoshima Park, uma ilha artificial construída após a 2ª Guerra Mundial, e que será o palco da natação, nado sincronizado e saltos ornamentais. A região também englobaria outras arenas esportivas e é de fácil acesso com boas opões de transporte público. Durante os Jogos a capacidade do complexo seria de 20 mil lugares, sendo reduzida após o evento para 5 mil. Após a Olimpíada os japoneses planejam transformar o local numa piscina pública e sede de competições nacionais. Já as provas de águas abertas seriam disputadas na Odaiba Marine Park, uma região portuária. No percurso da prova de 10 km os nadadores poderão visualizar diversos prédios e monumentos históricos da cidade.

Madri tenta ser a segunda cidade espanhola a sediar uma Olimpíada

Madri

A capital espanhola perdeu as eleições para ser sede em 2012 e 2016, mas não desistiu. Mesmo sofrendo uma dura crise econômica, Madri planeja não economizar dinheiro para a competição. Para a natação, a cidade planeja erguer um novo Centro Aquático dentro do Parque Olímpico visando atender a todos os esportes aquáticos com exceção das águas abertas. A piscina com capacidade para 18 mil espectadores (que não será desmontável) tem como grande trunfo sua localização, próxima a Vila Olímpica, Centro de Mídia e quatro estações de metrô, além do Aeroporto de Barajas. As águas abertas seriam disputadas no Centro de Regatas de Getafe, um local mais afastado do centro da cidade. A prova de 10 km seria disputada dentro de uma  raia de remo com águas mais calmas, diferentemente dos Jogos do Rio de Janeiro que será no mar de Copacabana.

Istambul e dois continentes: ao fundo a Europa, à frente a Ásia

Istambul

Cidade que está localizada entre dois continentes (Europa e Ásia), Istambul faz o papel de azarão na eleição para os Jogos de 2020. A cidade turca visa ser a primeira de maioria muçulmana a ter a honra de sediar a Olimpíada. Para a competição a organização planeja erguer um Centro Aquático Olímpico temporário com até 18 mil lugares, que perderia boa parte de seus locais após os Jogos e viraria uma piscina pública, seguindo os passos de Londres. A piscina será apenas para a natação e nado sincronizado, já que o polo aquático e os saltos ornamentais terão outras somente para eles e abertas. As águas abertas serão disputadas na Golden Gate Marina, uma região verde e com um grande parque próximo a região do Bósforo que atrai muitos turistas pelo fato de contrapor a velha e a moderna Istambul. Uma curiosidade é que o local tem um tráfego intenso de navios e barcos.

Sites oficiais de todas as finalistas a cidade-sede dos Jogos Olímpicos de 2020:

Tóquio-2020: http://tokyo2020.jp/en/

Madri-2020: http://www.madrid2020.es/

Istambul-2020: http://www.istanbul2020.com.tr/en

Por Guilherme Freitas

Sobre o Autor

Daniel Takata
Redator da Revista Swim Channel. Tem colaborado com os principais veículos impressos e eletrônicos sobre natação e vem comentando competições no SporTV.

Guilherme Freitas
Jornalista da Revista Swim Channel e correspondente internacional de imprensa da FINA (Federação internacional de Natação), formado pela FMU e pós-graduado em Globalização pela Escola de Sociologia e Política.

Patrick Winkler
Editor- Chefe da Revista Swim Channel, Colunista da Radio Bradesco Esportes FM. Graduado em administração de empresas na Universidade Mackenzie, e pós-graduado em Gestão do Esporte pelo Instituto Trevisan.

Mayra Siqueira
Repórter da Revista Swim Channel e jornalista esportiva da Rádio CBN. É correspondente da FINA (Federação internacional de Natação) no Brasil e é colunista de natação para o Blog Esporte Fino, da Carta Capital.

Sobre o Blog

A Swim Channel é uma editora formada por nadadores que escreve exclusivamente sobre natação sendo eleita a melhor revista do segmento no mundo inteiro no ano de 2012. Através deste Blog, consegue fomentar noticias diárias aumentando o alcance do conteúdo editorial. Acompanhe entrevistas com atletas e personalidades, cobertura dos principais eventos, análises das diversas áreas relacionadas a nossa modalidade.

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