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Raia Rápida segundo os atletas: uma das mais atrativas competições do mundo

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01/10/2013 21h36

Foi um consenso: o Desafio Piraquê Raia Rápida foi um sucesso. E não só em termos de organização, público e mídia, mas também para os protagonistas: os atletas.

Não é para menos. O fato de competirem na próxima cidade olímpica em um evento com formato inédito teve seu peso. Mas, principalmente, notou-se que o mais importante foi a atmosfera criada. Uma competição internacional sem a pressão de outras competições internacionais, em que os atletas interagem entre eles como dificilmente podem fazer – dividem o mesmo hotel, a mesma piscina de treinamento, a mesa de almoço, passeios.

(foto: Satiro Sodré)

Tanto que equipes de outros países manifestaram desejo de estarem na edição do ano que vem. Outro exemplo: a sueca Therese Alshammar, campeã mundial, escreveu em seu Twitter que deveria haver uma versão feminina do evento, deixando claro seu interesse de fazer parte.

Enfim, o Raia Rápida já se tornou, em sua segunda edição, uma das competições de natação mais atrativas do mundo. Confira abaixo o que alguns dos participantes acharam do evento.

Eugene Godsoe (Estados Unidos)
O formato foi muito empolgante. Muitos nadadores sofreram para nadar, mas isso deixou tudo mais imprevisível. Eu achei que nadei bem, consegui economizar energia para chegar à última rodada individual. Mas Nicholas Santos é um atleta fenomenal. Ele fez 23s22. Eu gostaria de ter nadado um pouco mais rápido, mas acho que não conseguiria chegar no tempo que ele fez. É mais uma competição na qual posso dizer que nadei contra os melhores do mundo em direção a Rio-2016.

Christian Sprenger (Austrália)
Infelizmente não pude vir no ano passado, mas fiquei muito feliz de ter podido vir agora. A competição foi muito bem organizada. Foi desafiador, pois não dava para saber as estratégias dos competidores. Em relação ao revezamento, não competimos muito o 4x50m medley, mas acho que é uma das provas mais empolgantes para se assistir e para competir. Certamente quero estar de volta no ano que vem!

Josh Schneider (Estados Unidos)
Minha estadia aqui, se for para resumir, foi muito divertida. A hospitalidade foi ótima, houve muita interação entre nadadores de todas as equipes, demos boas risadas. A competição foi desafiadora, é sempre bom vencer (nota: Schneider venceu os 50m livre). O formato foi muito mais difícil que no ano passado, diria 110% mais difícil. Foi bom porque não era nadar só no talento, e sim também na garra.

Alan Vitória (Brasil)
A organização da competição foi ótima, não faltou nada, foi um evento alucinante! Quando acabou já deu uma saudade. É sempre bom participar de um evento como esse. Gostaria de voltar no ano que vem se possível!  

Matt Abood (Austrália)
Gostei muito do formato, com os nadadores competindo individualmente e depois nadando o revezamento. Interagir com os nadadores de diferentes países durante os últimos dias foi ótimo.

Josh Schneider, Alan Vitória e Matt Abood (foto: Satiro Sodré)

Adam Mania (Estados Unidos)
Em geral as competições envolvem muita pressão. Mas nessa a gente se diverte muito. Todas as quatro equipes se dão muito bem, todos nós nos divertimos muito nos últimos dias. As edições do Raia Rápida deste ano e do ano passado, para mim, foram as melhores viagens que fiz para competir em toda minha vida.

Daniel Arnamnart (Austrália)
O Raia Rápida é fantástico pois reúne os quatro países mais rápidos do mundo nas piscinas em um ambiente sem pressão. É muito divertido para competir. A melhor coisa foi ter batido os Estados Unidos! (risos)

Fred Bousquet (França)
O formato da competição foi bem melhor do que no ano passado. No ano passado parecia ótimo, mas à medida que a competição foi progredindo, os nadadores perceberam que em certos momentos não precisavam fazer tanta força. Isso mudou totalmente agora. Achei perfeito! Gostaria somente que a competição fosse em um período um pouco à frente na temporada, com isso acredito que mais equipes poderiam participar.

Mike Alexandrov (Estados Unidos)
Achei mais empolgante que no ano passado, pois deu a oportunidade dos nadadores mostrarem não só suas velocidades, mas resistência à velocidade. Os caras nadaram muito rápido! Achei que foi muito empolgante tanto para os nadadores quanto para os espectadores. Não nadei tão bem quanto gostaria, no ano passado nadei melhor, então quero voltar ano que vem e nadar mais rápido!

Por Daniel Takata

Sobre o Autor

Daniel Takata
Redator da Revista Swim Channel. Tem colaborado com os principais veículos impressos e eletrônicos sobre natação e vem comentando competições no SporTV.

Guilherme Freitas
Jornalista da Revista Swim Channel e correspondente internacional de imprensa da FINA (Federação internacional de Natação), formado pela FMU e pós-graduado em Globalização pela Escola de Sociologia e Política.

Patrick Winkler
Editor- Chefe da Revista Swim Channel, Colunista da Radio Bradesco Esportes FM. Graduado em administração de empresas na Universidade Mackenzie, e pós-graduado em Gestão do Esporte pelo Instituto Trevisan.

Mayra Siqueira
Repórter da Revista Swim Channel e jornalista esportiva da Rádio CBN. É correspondente da FINA (Federação internacional de Natação) no Brasil e é colunista de natação para o Blog Esporte Fino, da Carta Capital.

Sobre o Blog

A Swim Channel é uma editora formada por nadadores que escreve exclusivamente sobre natação sendo eleita a melhor revista do segmento no mundo inteiro no ano de 2012. Através deste Blog, consegue fomentar noticias diárias aumentando o alcance do conteúdo editorial. Acompanhe entrevistas com atletas e personalidades, cobertura dos principais eventos, análises das diversas áreas relacionadas a nossa modalidade.

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