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A seleção brasileira feminina de todos os tempos

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12/09/2013 00h10

Fabíola Molina (foto: Satiro Sodré)

Na semana passada, elencamos os principais nadadores da história do Brasil que formariam a seleção brasileira masculina de todos os tempos. Hoje, trazemos a versão feminina desse time. A exemplo da seleção masculina, escolhemos duas nadadoras por prova, em uma equipe que hipoteticamente nadaria junta uma competição internacional, na qual dois atletas por prova por país são permitidos. Selecionamos apenas provas olímpicas.

Alguns nomes podem soar desconhecidos para alguns, em um número maior do que os homens da semana passada. Em um país que a maioria só presta atenção nos medalhistas olímpicos, isso é normal, pois as mulheres do Brasil ainda não conseguiram pódios em Olimpíadas ou mundiais. Por isso, prestem atenção nos nomes que abaixo seguem: são de verdadeiras guerreiras que contra tudo e contra todos (preconceitos em suas épocas, falta de incentivo e até disputas contra nadadores assumidamente dopadas) marcaram época na história do esporte nacional com belas histórias e conquistas.

50m livre
Flávia Delaroli
Adriana Salazar Pereira
O nome de Flávia Delaroli para primeira nadadora é indiscutível. Finalista olímpica em 2004, prata no Pan de 2003 e bronze em 2007, quarto lugar no Mundial de Curta de 2004… Em mundias de longa, das sete melhores colocações do Brasil na prova, ela detém nada menos que cinco. As outras duas são divididas por Adriana Pereira e Graciele Herrmann. A batalha foi dura para decidir qual das duas entraria nessa seleção. Em Pans, Graciele tem resultado melhor: a prata em 2003, contra um quinto lugar de Adriana em 1987. Em Olimpíadas, Adriana é melhor, com a 17ª posição em 1988, contra a 22ª de Graciele em 2012. O recorde sul-americano de Adriana, que durou de 1989 a 2000 (recorde sul-americano mais antigo da época, quando foi quebrado por Flávia), faz a diferença. Além disso, em 1989, ela terminou na 21ª posição no ranking mundial, enquanto Graciele ainda não terminou um ano entre as 25 mais rápidas do mundo. Por isso, ela é a selecionada, mas Graciele e sua contemporânea Alessandra Marchioro podem muito bem num futuro próximo conquistar a vaga.

Flávia Delaroli e Adriana Pereira, quando a primeira bateu o recorde da segunda, em 2000 (foto: Satiro Sodré)

100m livre
Piedade Coutinho
Lucy Burle
Piedade Coutinho, a mais nova integrante do Hall da Fama da natação brasileira, nadava em alto nível provas de velocidade e de fundo. Tanto que foi recordista brasileira dos 100m aos 1500m. Nunca foi recordista sul-americana dos 100m (foi contemporânea da argentina Jeanette Campbell, vice-campeã olímpica em 1936), mas não tinha adversárias no Brasil. Tem o melhor resultado do país em Olimpíadas, o oitavo lugar em 1936, e também o segundo, a 12ª colocação em 1948. Em 1941, fez um dos melhores tempos do mundo, mas, no auge da carreira, não pode disputar os Jogos Olímpicos de 1940 devido a Guerra. Para a segunda vaga, escolhemos Lucy Burle, nadadora carioca que marcou época no Botafogo. Seu melhor resultado individual foi o bronze no Pan de 1971 nos 100m borboleta, mas ao longo da carreira se destacou mesmo nos 100m livre. Foi recordista sul-americana seguidas vezes na década de 70 e tem os dois melhores resultados do Brasil em Mundiais, sendo a 13ª posição em 1973 bem expressiva. No Pan de 1971, terminou na quarta posição em uma prova fortíssima – foi vencida pela americana Sandy Neilson, que seria campeã olímpica em 1972. Para conqusitar vaga na nossa seleção, ela bateu por pouco Maria Elisa Guimarães, fantástica nadadora do Flamengo, primeira sul-americana a baixar do minuto.

200m livre
Mariana Brochado
Patricia Amorim
Nesta prova, o domínio é rubro-negro. Mariana Brochado e Patrícia Amorim defenderam o Flamengo por todas as suas carreiras. Mariana foi semi-finalista do Mundial de 2003, além de finalista do Pan-Pacífico de 2002. Também foi bronze no Pan de 2003. Patrícia, futura presidente do clube rubro-negro, fez história em 1988 ao conquistar o índice olímpico justamente nessa prova, quebrando um jejum de 12 anos sem brasileiras na natação olímpica. Seu recorde sul-americano durou 12 anos. Também foi quarta colocada no Pan de 1987. Mariana e Patrícia também têm o comum o fato de terem as melhores performances olímpicas do Brasil na prova. Elas superaram por pouco outra flamenguista, Maria Elisa Guimarães, que por duas vezes ficou entre as 16 melhores em Mundiais (1973 e 1975) e foi recordista sul-americana durante quase toda a década de 70.

Mariana Brochado e Patrícia Amorim (foto: Beatriz Cunha)

400m livre
Piedade Coutinho
Maria Elisa Guimarães
Piedade Coutinho aqui é incontestável. Em sua melhor prova, foi duas vezes finalista olímpica, em 1936 e 1948. Nesta última Olimpíada, aliás, poderia ter conquistado a prata com seu tempo daquele ano, mas as más condições de viagem até Londres atrapalharam seus planos. Seu quinto lugar de 1936 foi a melhor performance de uma nadadora brasileira em uma Olimpíada até 2004. Também foi bronze no Pan de 1951 e chegou à semifinal na Olimpíada de 1952, quando já tinha mais de 30 anos e um filho, o que era impensável para a época. Maria Elisa Guimarães também foi um grande nome. Ficou entre as 16 melhores nos mundiais de 1973 e 1975, as melhores performances do Brasil na prova – e isso aos 14 e 16 anos. Chama a atenção sua evolução: entre 1973 e 1974, abaixou o recorde sul-americano em 20 segundos! Inclusive, ela é a única nadadora da história a ter recordes sul-americanos dos 100m aos 1500m livre, em 1978. Outros nomes considerados foram Patrícia Amorim e Monique Ferreira.

800m livre
Patrícia Amorim
Nayara Ribeiro
Na Olimpíada de 1988, Patrícia Amorim venceu sua série e melhorou quase seis segundos de sua marca sul-americana, um recorde que ela abaixou mais de dez segundos desde que o superou pela primeira vez. É a melhor performance olímpica brasileira na prova, e isso justifica sua escolha. Por outro lado, Nayara Ribeiro tem a melhor performance em mundiais, com uma ótima 13ª posição em 2001 – mesmo ano que foi finalista nos 1500m, na única final brasileira feminina na competição nas 11 primeiras edições do Mundial. Além disso, em 2000, terminou o ranking mundial dos 800m em piscina curta na quarta posição, e foi finalista do Pan-Pacífico de 2002. Vale mencionar que também nesta prova Maria Elisa Guimarães teve grandes desempenhos. Na década de 70, abaixou o recorde sul-americano em cerca de 30 segundos!

100m borboleta
Gabriella Silva
Gabrielle Rose
Em Olimpíadas, o Brasil tem cinco finais individuais femininas. Em mundias de longa, somente uma (considerando provas olímpicas). E tanto em Olimpíada quanto em Mundial, Gabriella Silva esteve entre as oito do mundo. Na realidade, em nível internacional, sua carreira foi meteórica. Sempre nos 100m borboleta, foi bronze no Pan de 2007. Depois, sétima colocada na Olimpíada de 2008. Em 2009, a quinta colocação no Mundial de Roma foi comemorada, por ter sido a melhor colocação feminina em mundiais de longa até então, e também lamentada, por ter perdido o bronze por quatro centésimos. Nesse período, ela se tornou a primeira sul-americana a nadar abaixo de 1min01s, 1min00s, 59s, 58s e 57s. Depois disso, não conseguiu mais grandes resultados devido a inúmeras lesões. Gabrielle Rose era mais americana que brasileira – nasceu no Rio de Janeiro, mas foi criada nos Estados Unidos e falava melhor inglês que português. Representou o Brasil até 1997, quando passou a defender sua pátria de criação. Alguns podem torcer o nariz, mas, nadando pelo Brasil, conseguiu grandes resultados nos 100m borboleta, como a prata no Pan de 1995 e a final B na Olimpíada de Atlanta, em 1996, quando obteve a 14ª posição – estabelecendo um recorde sul-americano que seria superado dez anos depois, justamente por sua quase xará Gabriella.

200m borboleta
Rosemary Ribeiro
Flavia Nadalutti
Rosemary Ribeiro conquistou a terceira medalha individual da natação feminina do país na história dos Jogos Pan-Americanos, um bronze nos 200m borboleta em 1975, uma competição fortíssima que contou com a participação dos principais nadadores americanos e canadenses – tanto que ela ficou atrás de uma americana e uma canadense medalhistas olímpicas. Também foi a última medalha feminina brasileira individual na competição até 1995. Pela significância do feito, já mereceria ser considerada para a seleção de todos os tempos. Também tem uma 16ª colocação no Mundial de 1975 (melhor posição brasileira na prova, empatada com Joanna Maranhão em 2013). Sua contemporânea Flavia Nadalutti hoje é mais lembrada por suas performances no medley. Mas seu melhor estilo era o borboleta. Em 1974, obteve um resultado fantástico. Aos 13 anos, nadou o Campeonato Canadense e venceu os 200m borboleta com 2min20s10, um recorde sul-americano que durou mais de dez anos. Na ocasião, foi o quarto melhor tempo do mundo. Terminou o ano na 14ª posição no ranking mundial. Antes dela, somente Maria Lenk, Piedade Coutinho e Edith Groba haviam conseguido estar entre as 15 melhores do mundo em provas olímpicas. Depois, apenas Joanna Maranhão, Gabriella Silva, Flávia Delaroli e Rebeca Gusmão. Além disso, depois de Rosemary, tem o melhor resultado em Pans, com o quinto lugar em 1975.

Na foto, três nadadoras da seleção brasileira feminina de todos os tempos. No alto do pódio: Rosemary Ribeiro (à frente) e Lucy Burle. Na segunda posição, com um pé fora do pódio, Maria Elisa Guimarães (foto: comunidade "Álbum das gerações da natação brasileira", do Facebook)

100m costas
Fabíola Molina
Edith Groba de Oliveira
Fabíola Molina é recordista brasileira há mais de 15 anos, desde 1997. Possui uma prata e um bronze em Pans, em 2007 e 1995, e os quatro melhores resultados do país em mundiais, com um excelente 11º lugar em 1998. Além disso, no feminino, é a terceira nadadora mais velha a disputar uma Olimpíada, aos 37 anos em 2012. Mas o melhor resultado em Olimpíadas não pertence a ela, e sim a Edith Groba, que em 1952 terminou na 13ª posição. Nadadora do Fluminense, esteve entre as melhores do mundo do costas no fim da década de 40 e início da de 50. Chegou inclusive com um dos dez melhores tempos à Olimpíada de 1958, marca que lhe daria uma final, e não ficou longe dela. Nenhuma brasileira tem resultados semelhantes, e por isso Fabíola e Edith são as escolhidas.

200m costas
Fabíola Molina
Edith Groba de Oliveira
Esta talvez seja a prova mais carente. Jamais uma brasileira nadou a prova em Jogos Olímpicos. A melhor performance em mundiais é de uma nadadora que jamais foi especialista nos 200m: Fabíola Molina, que obteve a 16ª posição em 1998. Na realidade, apesar de ser conhecida por sua velocidade, foi recordista brasileira por 11 anos, de 1997 a 2008, e mesmo hoje, com seu tempo de 16 anos atrás, estaria entre as melhores do país. Edith Groba também não primava pela resistência, mas era absoluta nos 200m em sua época, recordista brasileira durante vários anos, e consegue a vaga nesta prova pela superioridade que demonstrou em seu tempo.

100m peito
Maria Lenk
Christina Bassini Teixeira
Maria Lenk é o maior nome da história da natação feminina do Brasil. Primeira mulher sul-americana a disputar uma Olimpíada, também é a única brasileira a deter recordes mundiais na natação, nos 200m e 400m peito (prova que na época era oficial), entre 1939 e 1940. Foi pioneira ao encontrar uma brecha na regra do nado peito e utilizar a recuperação dos braços por fora d'água, o que deu origem anos depois ao nado borboleta. O que pouca gente sabe é que, em 1936, Maria Lenk chegou a superar o recorde mundial dos 100m peito. Mas a marca jamais foi homologada, devido a um racha existente entre a Confederação Brasileira de Desportos e o recém-criado Comitê Olímpico Brasileiro. Foi campeã sul-americana da prova algumas vezes, mas seu recorde mundial já é suficiente para colocá-la nesta seleção. Christina Bassani possui as melhores performances do Brasil em Olimpíadas, em 1972 e 1976, apesar de colocações modestas (32º e 27º). Foi melhor nos mundiais de 1973 e 1975, quando ficou entre as 16 melhores do mundo. Também tem os melhores resultados do país em Pans: dois quintos lugares em 1971 e 1975. A melhor do Brasil em Olimpíadas, Mundiais e Pans não poderia ficar de fora dessa seleção.

Maria Lenk, na Olimpíada de Berlim, em 1936 (foto: reprodução)

200m peito
Maria Lenk
Christina Bassani Teixeira
O 200m peito é a prova que fez a fama de Maria Lenk. Com o recorde mundial batido (e homologado) em 1939, utilizando a recuperação dos braços por fora d'água, chegaria à Olimpíada de 1940 como favorita, mas a competição foi cancelada por causa da Segunda Guerra Mundial. Ela também foi recordista dos 400m peito, mas essa prova já não fazia parte do programa olímpico. Nas Olimpíadas anteriores foi 9ª em 1932 e 12ª em 1936, disparados os melhores resultados do país na prova. Christina Bassani era especialista nos 100m e também foi recordista brasileira nos 200m, ficando muito perto de também ser recordista sul-americana. Ficou na 16ª posição nos mundiais de 1973 e 1975, as melhores já alcançadas por uma brasileira e na 31ª na Olimpíada de 1976, pior apenas que as performances de Maria Lenk. A exemplo dos 100m, também tem o melhor resultado do Brasil em Pans, um quinto lugar em 1975, e supera qualquer outra brasileira em termos de desempenhos internacionais.

200m medley
Joanna Maranhão
Maria Isabel Guerra
A verdadeira especialidade de Joanna Maranhão é os 400m medley. Mas seus resultados nos 200m medley também são os melhores da história do país. Melhor em Pans (única medalha do Brasil na prova, bronze em 2011), melhor em mundiais (semifinalista em 2005 e 2009) e melhor em Olimpíadas (semifinalista em 2004 e 2012) – nenhuma outra brasileira terminou entre as 16 nesses dois últimos eventos. Aliás, curiosamente seus resultados em mundiais são até melhores do que os que obteve nos 400m medley na mesma competição. Depois de Joanna, o melhor resultado é de Maria Isabel Guerra, quarta colocada no Pan de 1971. Ela foi a grande nadadora de medley de sua época, recordista sul-americana de 1971 a 1976, quando sua marca foi quebrada por Flavia Nadalutti, outra candidata à vaga nesta prova. Em mundiais, Flavia tem colocação melhor que Maria Isabel, mas esta foi melhor em Olimpíada.

400m medley
Joanna Maranhão
Flavia Nadalutti
Responsável pelo melhor resultado brasileiro feminino em Olimpíadas, junto com Piedade Coutinho, o quinto lugar obtido por Joanna Maranhão na Olimpíada de Atenas, em 2004, é histórico. Na ocasião, ela quebrou um jejum de 56 anos sem finais femininas em Jogos Olímpicos. Marcou um recorde brasileiro que dura até hoje, o mais antigo vigente. Terminou aquele ano na sexta colocação no ranking mundial, posição melhorada somente por Piedade Coutinho e Maria Lenk na longínqua década de 40. Uma prata e um bronze nos Pans de 2011 e 2003 atestam a condição de melhor nadadora brasileira da história da prova. No entanto, em mundiais, a melhor brasileira é Flávia Nadalutti. Em Berlim-1978, seu tempo de 5min02s lhe rendeu a 11ª posição, uma das melhores da história da natação feminina (melhor que ela, em provas olímpicas, só o 5º lugar de Gabriella Silva nos 100m borboleta em 2009 e o 10º de Joanna nos 200m medley em 2005) e durou 14 anos como recorde sul-americano. Ricardo Prado, que na época tinha 13 anos, disse que aquela performance foi a que mais o impressionou e o inspirou a buscar um lugar entre os melhores do mundo. E isso já diz muita coisa.

4x100m livre
Piedade Coutinho, Lucy Burle, Maria Elisa Guimarães, Tatiana Lemos
Piedade Coutinho liderou o revezamento brasileiro 4x100m livre finalista olímpico em 1948. Lucy Burle tem dois bronzes em Pans na prova, em 1971 e 1975, nesta última ao lado de Maria Elisa Guimarães, que foi a primeira sul-americana a nadar a prova individual abaixo do minuto. Essas três provavelmente são as melhores nadadoras de 100m livre do país. A última vaga ficou entre Flávia Delaroli e Tatiana Lemos. As duas têm três medalhas pan-americanas no revezamento, e duas participações olímpicas. Também foram finalistas da prova nos mundiais de curta de 2004 e 2010. Individualmente, Flávia leva vantagem por ter conquistado uma prata nos 100m livre no Pan de 2007. Mas Tatiana é tida e havida como uma das grandes nadadoras de equipe deste país. Em todos seus anos de Pinheiros, ela sempre foi incumbida de fechar os revezamentos, devido à garra e força de superação. Além disso, é a atual recordista sul-americana dos 100m livre. Por isso, ela é escolhida para fechar esse revezamento dos sonhos.

Equipe do revezamento 4x200m livre, finalista em Atenas-2004 (foto: Satiro Sodré)

4x200m livre
Joanna Maranhão, Mariana Brochado, Monique Ferreira, Paula Baracho
Em 2004, Mariana Brochado era a recordista sul-americana com 2min01s17. Para pensar em final olímpica, todas as integrantes do revezamento 4x200m livre da Olimpíada de Atenas deveriam nadar para 2min01s, na casa do recorde continental. Difícil? Sim, mas essas quatro foram lá e fizeram isso, na eliminatória e também na final, onde terminaram na sétima posição. Foi uma performance sem precedentes na nossa natação. Tanto que até hoje é recorde brasileiro. Poderíamos ter selecionado nadadoras que fizeram história nos 200m livre, como Patrícia Amorim e Maria Elisa Guimarães. Mas, em um revezamento, o todo é mais importante que as partes individuais. E é por isso que elegemos todas as quatro nadadoras do 4x200m de Atenas para a seleção brasileira de todos os tempos.

4x100m medley
Fabíola Molina, Maria Lenk, Gabriella Silva, Piedade Coutinho
Fabíola Molina e Gabriella Silva foram responsáveis diretas por levarem o revezamento 4x100m medley brasileiro à final do Mundial de 2009, deixando de fora da final a fortíssima equipe americana. É a única final de revezamento registrada por uma equipe feminina do Brasil em Mundias de Esportes Aquáticos. A superação foi a tônica da prova: Fabíola abriu no costas para recorde sul-americano, melhor que na prova individual, e Gabriella anotou a terceira mais rápida parcial de borboleta da história da natação mundial até então. Maria Lenk, ex-recordista mundial dos 100m peito, jamais nadou um 4x100m medley, simplesmente porque não existia em sua época (pois o nado borboleta não havia sido criado). E nem Piedade Coutinho. Mas Piedade foi um grande nome do revezamento 4x100m livre que chegou à final olímpica em 1948, e ela e Maria Lenk se acostumaram a nadar em sua época o revezamento 3x100m medley. Por isso, temos certeza que dariam conta do recado aqui.

Por Daniel Takata

Sobre o Autor

Daniel Takata
Redator da Revista Swim Channel. Tem colaborado com os principais veículos impressos e eletrônicos sobre natação e vem comentando competições no SporTV.

Guilherme Freitas
Jornalista da Revista Swim Channel e correspondente internacional de imprensa da FINA (Federação internacional de Natação), formado pela FMU e pós-graduado em Globalização pela Escola de Sociologia e Política.

Patrick Winkler
Editor- Chefe da Revista Swim Channel, Colunista da Radio Bradesco Esportes FM. Graduado em administração de empresas na Universidade Mackenzie, e pós-graduado em Gestão do Esporte pelo Instituto Trevisan.

Mayra Siqueira
Repórter da Revista Swim Channel e jornalista esportiva da Rádio CBN. É correspondente da FINA (Federação internacional de Natação) no Brasil e é colunista de natação para o Blog Esporte Fino, da Carta Capital.

Sobre o Blog

A Swim Channel é uma editora formada por nadadores que escreve exclusivamente sobre natação sendo eleita a melhor revista do segmento no mundo inteiro no ano de 2012. Através deste Blog, consegue fomentar noticias diárias aumentando o alcance do conteúdo editorial. Acompanhe entrevistas com atletas e personalidades, cobertura dos principais eventos, análises das diversas áreas relacionadas a nossa modalidade.

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